Babá que estuprou menina de 7 anos, pode ter feito varias vitimas no Amazonas
A babá Lidiane Barbosa da Silva, 21, foi presa pela Polícia Civil, em Manaus, acusada de abusar sexualmente de uma menina de 7 anos. A mulher foi presa em cumprimento de mandado de prisão na noite de quarta-feira (2), em via pública, quando saía de um culto de uma igreja evangélica na rua Cupiara, conjunto Hiléia, bairro Redenção, na Zona Centro-Oeste da cidade.
Conforme a delegada Juliana Tuma, da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Lidiane confessou o crime, mas disse que abusou da criança apenas uma vez. Entretanto, as evidências levaram a crer o contrário.
De acordo com a delegada, há relatos de que a babá tocava nas partes íntimas da garota, fazia sexo oral nela e também obrigava a criança a fazer o mesmo na babá. Um teste de conjunção carnal confirmou que o hímen da menina foi rompido, e que a babá enfiava dedos e objetos na garota.
Segundo delegada, a babá foi contratada para trabalhar na casa da vítima em dezembro de 2014, e a partir de julho de 2015 começaram os abusos. A primeira suspeita do crime aconteceu após o irmão da vítima, de 11 anos, ver a babá e a garotinha se beijando.
Após a mãe da menina perceber que a filha apresentava corrimento nas partes íntimas, resolveu fazer um exame que comprovou que a garota havia contraído uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).
Em depoimento à Polícia Civil, a criança relatou, em detalhes, as circunstâncias do abuso sexual: “Ela disse que a babá lhe penetrou com os dedos, fazia sexo oral e se esfregava nela. Realizamos um trabalho de um mês de investigação e comprovamos a veracidade dos fatos. Um exame de conjunção carnal comprovou, inclusive, que o hímen da menina foi rompido, ela contraiu até uma doença sexualmente transmissível”, explicou a titular da Depca.
As investigações da Polícia Civil apontam que ainda pode haver mais vítimas da jovem, pois há relatos de que ela levava outras crianças, também do sexo feminino, para dormir na sua casa. Além disso, a infratora já teria trabalhado em outros lugares depois do crime.