Gastando o que pode, Abdala ainda aguarda julgamento do TRE sobre sua candidatura
A menos de uma semana do fim do prazo para que a Justiça Eleitoral julgue todos os pedidos de registro de candidatos que vão concorrer ao pleito deste ano, 254 postulantes à função de deputado estadual ainda aguardavam, até o final da manha de hoje, receber o aval do TRE/AM para seguir na disputa.
Como é o caso do Deputado Abdala Fraxe, que disputa a reeleição e vem realizando uma campanha como se fosse majoritário. Acompanhando o candidato ao governo David Alameida, Fraxe vem visitando todos os municípios do interior do Amazonas desde junho do ano passado. O que deve estar tendo um custo muito alto para Fraxe, já que ainda é incerto o deferimento de sua candidatura.
Ao todo, 655 candidatos sonham com uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado. Até aqui 369 já receberam o ‘OK’ da Justiça Eleitoral. Os dados estão no site do TSE.
Conforme os números disponíveis na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do total de postulantes a cargos no Legislativo, 32 candidatos à Assembleia e sete à Câmara Federal já foram limados pela Justiça Eleitoral.
Ainda de acordo com o site do TSE, dois candidatos a primeiro suplente de senador tiveram os registros indeferidos: Aluísio Braga (PR), que faz parte da chapa de Alfredo Nascimento (PR), e Mário Frota (PSDB), que concorreria à função junto com Plínio Valério (PSDB), mas na última hora decidiu disputar o cargo de deputado estadual.
No pleito de 2018, o AM tem 823 candidatos que disputam 35 cargos.
Sem citar nomes, o candidato à reeleição Amazonino Mendes (PDT) afirmou ontem, durante Live na fanpage do Portal A Crítica, que o Amazonas “foi vítima de um assalto”.
Ao final da entrevista, Amazonino foi instado pela coluna a dizer a quem se referia. Ele respondeu que apontar nomes cabe ao Ministério Público, mas insistiu: “o assalto foi continuado”. Ele também disse que, para a economia crescer, um dos seus principais feitos foi “destruir as quadrilhas”.
Sondagem feita por um candidato ao governo do Estado, não divulgada ao público, mostra que, pelo menos até aqui, Sabá Reis e Cabo Maciel, ambos do PR, sobreviveriam ao “chapão da morte”, formado ainda por Belarmino Lins (PP), Mayara Pinheiro (PP), Dermílson Chagas (PP) e Wanderley Dallas (SD).
Cabo Maciel e especialmente Sabá Reis estão entre os que mais confrontaram ações do Executivo este ano. Fora Mayara Pinheiro, que é candidata pela primeira vez à Assembleia, os demais três deputados que fazem parte do “chapão” parecem não ter lucrado (ainda) com a defesa do governo.