Ramos diz que queda na atividade industrial no AM é reflexo da falta de bom ambiente de negócios e de investimentos em infraestrutura
Ao comentar a queda de 6, 2% na atividade industrial do Amazonas, segundo o IBGE, o deputado federal Marcelo Ramos disse que esse é o “sintoma de uma patologia” que é a crença de que o país poderá superar a crise econômica sem investimentos públicos e a criação de um ambiente de negócios saudável para quem produz, como a indústria, a construção civil, o comércio e o setor de serviços.
“O governo teima em acreditar que é possível sair de uma crise profunda com base em políticas que estimulam o ganho de capital, o capital especulativo, e que cada vez mais fragilizam quem produz, quem arrisca, gera emprego e renda no nosso país.
Não bastasse isso, o Amazonas ainda vem sendo vítima de discursos de autoridades contrários ao nosso modelo de desenvolvimento regional, que se mostrou exitoso pelos seus resultados: índice de valor agregado acima da média nacional, multiplicador fiscal quase o dobro da média nacional”, revelou Ramos.
Ao decréscimo da atividade industrial no estado, soma-se a notícia de um corte de R$ 8 milhões e 700 mil para R$ 400 mil na previsão orçamentária da Suframa para políticas de desenvolvimento regional na Suframa, a Superintendência da Zona Franca de Manaus. Segundo Marcelo Ramos, outro aspecto que poderia compensar esse ambiente nocivo seriam os investimentos em infraestrutura em Manaus e no Amazonas, outro motivo de frustação da população.
“A despeito das reiteradas promessas do presidente da República e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, em relação à conclusão da BR 319, que possibilitariam uma ligação do Amazonas com o restante do Brasil e diminuiria os nossos custos logísticos, a obra está fora do Plano de Ação dos quatro anos de mandato, anunciado recentemente”, informou.